Big Data é uma área da tecnologia que estuda como tratar, armazenar e obter informações através de grandes dados. Quando usado corretamente, o Big Data ajuda a empresa a conhecer melhor as necessidades, hábitos e comportamentos dos seus clientes.
Para ser assertivo, o Big Data trabalha em 5 pilares: velocidade, volume, variedade, veracidade e valor. Quando bem articulados trazem diversas possibilidades, vantagens e benefícios para a empresa.
Pensando no uso estratégico do Big Data, a velocidade com a qual dados são coletados, organizados e analisados é crucial para manter vantagem perante os concorrentes. A vida útil de alguns dados é curta, logo é preciso sempre tomar cuidado com o timing de processamento, pois, se desatualizadas, as informações coletadas podem se tornar sem valor para o mercado. Logo é necessário trabalhar o processamento de informações praticamente em tempo real.
A quantidade de dados existentes é imensurável, afinal cada objeto ou pessoa conectado à internet gera dados constantemente. Sendo assim, cada empresa precisa saber onde buscar as informações necessárias dentro desse mar de dados gerados diariamente em quantidades cada vez maiores. É preciso sempre buscar novas formas de coletar informações úteis para o desenvolvimento de estratégias.
Existem os dados estruturados, apresentados como planilhas e arquivos CSV ou XLSX, mas essa não é a única forma como as informações existem. Dados não estruturados são aqueles que encontramos em diferentes formatos como vídeos, arquivos de mídias, imagens, textos ou áudios. Além disso, dados podem ser provenientes de diferentes fontes, como redes sociais, aplicativos, cookies, e-mails, loT e muito mais, cada um oferecendo diferentes tipos de informações seguindo seus próprios padrões. É preciso se utilizar de ferramentas que consigam processar e agrupar os dados de forma coerente.
É necessário estar sempre atento para o que é relevante e verdadeiro, nem toda informação disponível corresponde à realidade atual, existem dados falsos gerados com segundas intenções e existem, também, dados desatualizados, que já foram verídicos, mas que agora são irrelevantes, ambos podem significar o fracasso de estratégias. Sendo assim, o desafio do Big Data é separar as informações importantes do resto.
De nada adianta ter uma boa quantidade de dados relevantes processados de forma rápida se estes não puderem agregar valor à empresa. É preciso analisar com atenção as informações coletadas e entender como estas podem ser úteis, em que estratégias podem ser utilizadas e como serão utilizadas também. Nem toda informação é relevante para os objetivos particulares e específicos de cada empresa.
Christiano Ranoya
CEO - Indico